Não foi fácil, certamente não foi rápido e nem chegou ao fim. Aquela garotinha que nasceu e cresceu no Maranhão, era uma pessoa esquisita e meio anti-social na escola, tentou encontrar o seu lugar na faculdade, mas nunca conseguiu de fato.

Chegou à conclusão de que precisava sair daquele lugar e assim fez. Com muita luta e muitas (MUITAS) quedas no meio do caminho, encarei toda minha formação cirúrgica em Minas Gerais. Como foi boa essa fase. Difícil, em todos os sentidos, nada foi dado, tudo foi conquistado. Mas não há crescimento sem cicatrizes e me orgulho de cada uma delas.

Parecia que tudo estava se ajeitando, finalmente uma “calmaria no mar”, veio a pandemia e a decisão de construir a própria família. Aos poucos, encarei o desafio de mudar de estado, em meio à crise mundial. Parecia um suicídio profissional, uma carreira jogada fora, manobra totalmente arriscada, “recomeçar do zero”.

Pessoas verdadeiramente do bem me ajudaram nessa trajetória, como sou grata! Entrei em contato com um mundo desconhecido até então, que me possibilitou um crescimento em habilidade técnica e excelência profissional, sem perder nada da minha própria essência.